Encontro de Sacerdotes
Vai acontecer nos dias 15 a 18 de maio, o Encontro de Sacerdotes Conselheiros Espirituais e Acompanhantes Temporários, aqui na Região Norte II. O encontro reunirá sacerdotes de toda a província norte. Está previsto a participação de mais de 50 padres e religiosos(as) .
Estarão presentes no Encontro o Casal Super Região Brasil, Ermelinda e Arturo, Padre Cavalca e o Padre Paulo Renato.
A união de dois sacramentos: Matrimônio e Ordem
Desde a fundação das ENS, não houve nenhuma realidade das Equipes em que casais e sacerdotes conselheiros não tenham estado juntos. A união dos dois sacramentos está no nosso carisma fundador. O Padre Caffarel e muitos outros conselheiros adiantaram-se ao Vaticano II e começaram a construir uma teologia sobre os leigos casados que marcou a vida do Movimento; a sua entrega e o seu trabalho foram um forte estímulo para os casais que, a pouco e pouco, foram amadurecendo e assumindo responsabilidades na Igreja e no Movimento.
Que destacar a respeito da “união dos dois sacramentos”?
Os sacramentos do Matrimônio e da Ordem não são uma coisa que aconteceu no passado, quando os casais se casaram ou quando os padres foram ordenados; desde então, somossacramento, sinal e meio para refletir e deixar que os homens vejam o rosto de Deus.
Ao casar-nos na Igreja, decidimos ser sinal e reflexo do amor de Deus um para o outro, e os dois juntos para os nossos filhos, familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, num círculo que tende a ampliar-se.
Ao receber o sacramento da Ordem, o padre decide ser sinal e reflexo do amor de Deus que se entrega a todos; deixar ver Deus com o seu coração, com as suas mãos, com a sua palavra, com a sua vida; deixar que, através dele, Deus seja Deus para os outros, que escute, acolha, compreenda, ame e sirva a todos!
Os sacramentos do Matrimônio e da Ordem não abarcam a insondável riqueza de Deus. Mas os rostos de Deus que juntos podemos deixar ver são importantíssimos para os homens de hoje:
· Os casais: O Deus que nos ama é fiel sempre; o Deus do amor especial e concreto por cada filho, por cada pessoa; o Deus que vê o melhor que há em nós e nos ama continuamente; o Deus que não se cansa de nos perdoar e que, de braços abertos, espera o nosso regresso.
· Os padres: O Deus que é “Deus Pai de todos”, que “Se dá e se entrega ao serviço de todos”; o Deus que nos deixa ser livres; o Deus que, por ser o princípio e o fim de todas as coisas, dá sentido à vida; o Deus que “chama e ilumina a todos”; o Deus que é a fonte de toda a comunhão e cabeça da Igreja.
O Movimento promove a comunhão esposos-padre em todas as equipes de base e exige-a em todas as instâncias de responsabilidade.
2. PAPEL E MISSÃO DO SACERDOTE CONSELHEIRO:
QUE PEDIMOS AO SACERDOTE CONSELHEIRO?
· Que seja e se sinta membro da equipe como padre, trazendo-lhe a especificidade do seu sacramento.
· Que conheça bem o carisma e a metodologia das ENS e esteja bem informado sobre o que o Movimento propõe.
· Que se relacione com outros conselheiros de equipe e participe nos atos do Movimento, em particular nos que se destinam a conselheiros.
· Que participe e ponha em comum livremente nas reuniões de equipe.
· Que seja ativo e contemplativo ao mesmo tempo.
· Que seja construtor de paz e de fraternidade.
· Que seja exigente consigo próprio e com os outros, mas tendo com todos relações próximas.
· Que seja humilde para se deixar interpelar, acolher e amar pelos outros.
· Que procure ser amigo de todos.
· Que recorde à equipe a sua pertença à Igreja.
· Que presida aos sacramentos da Eucaristia e do perdão dos pecados, atuando como sinal de Cristo, “cabeça” da comunidade cristã.
· E que assegure a eclesialidade das equipes e a nossa união à Igreja, quando em equipe fazemos oração e celebramos a Eucaristia.
COMO VIVE UM CONSELHEIRO A SUA PERTENÇA ÀS ENS?
· Ação de graças pela sua pertença à equipe.
· Os casais da equipe ajudam-no a viver a sua vocação sacerdotal.
· Também o ajudam a desmistificar e não idealizar a vida de casal por oposição ao celibato.
· Sente-se no dever de ajudar os casais a comprometerem-se em alguma ação mais do que a pertença às ENS.
· As reuniões de equipe são muito diferentes das outras reuniões da paróquia.
· Cuida da relação pessoal com cada casal da equipe.